Garota de vidro - 1º Capítulo

- "F" ANASTÁSIA ? UM "F" DE NOVO ? OQUE VOCÊ VAI FAZER NA ESCOLA EM GAROTA ? VAI DAR É ISSO NÉ, PORQUE ESTUDAR PARECE QUE VOCÊ NÃO VAI. -Mais uma vez estou aqui ouvindo minha mãe aos berros me dar uma bronca daquelas, algo frequente ja que cansei de me importar com minhas notas, na verdade ainda não encontrei um motivo coerente pra sua gritaria, essa prostituta não se importa com nada que se remeta a mim. Que saco porque eu deveria ouvi-la ? ela é apenas uma prostituta drogada

- QUE SACO MÃE. -Grito me levantando e ela olha-me levantando uma das suas sombra celhas.- TO ME SEGURANDO PRA NÃO MANDAR VOCÊ CALAR ESSA DROGA DE BOCA . -grito e sinto minha bochecha arder e levo a mão até a mesma tirando o cabelo que cairá sobre meu rosto. Prostituta drogada, ninguém merece ter uma mãe como ela.

- BATE, VAI CONTINUA! ESSE É SEU ÚNICO JEITO DE SE COMUNICAR COMIGO NÃO É? -Grito mais uma vez e saio do meu quarto batendo a porta deixando minhas lagrimas caírem. Porque eu ainda choro com tudo isso? Porque eu ainda não prevejo que nossas discussões sempre iram acaber assim? Decisões ruins ... tudo bem. Bem vindo a minha vida boba. Dói , dói tanto ouvir que eu não sirvo pra nada, que eu não presto. Mesmo eu tentando de tudo para agradar a ela e todos a minha volta. Pego minha mochila em sima do sofá e caminho até a porta após pegar as chaves do meu carro em cima da pequena mesinha ao lado do sofá surrado da minha fodida casa. Droga de vida inútil, as vezes pergunto-me oque fiz de tão ruim em minha outra vida. Acho que joguei pedra na cruz e entrei na fila três vezes e por isso ganhei bônus para jogar mais 50 vezes, ou eu devo ter sigo a pessoa que mais julgava a todos.

* * *

Passando o nariz em uma folha de papel em inalava profundamente o pó que havia ali. Eu sinto aquela sensação de satisfação, e de alivio ao sentir o efeito da droga sobre mim funguei sentindo uma imensa ardência em minhas narinas. As vezes me drogar parecer ser um caminho bom, parece ser um caminho aliviado e calmo. Estou em um ponto da minha vida que acho que minhas únicas saídas são as drogas e a lamina... A lamina é minha melhor amiga a anos, a lamina ajuda-me tanto nas piores horas, ela esta sempre ali por aqui, pra me acolher quando todos já estão fartos de mim.

 Satisfeita ao acabar, me levanto do pequeno banquinho que havia no vestiário abandonado da escola e caminho até a porta, ótimo! Não há ninguém como sempre. Fungo, e caminho rapidamente até minha sala... Droga, é aula de Álgebra.

- Atrasada de novo senhorita  Steele? -Pergunta-me Beijamin , meu professor de Álgebra.

- Problemas com o carro -repondo fungando novamente. Ele olha-me desconfiado, porem atento a cada movimento meu, e não desgruda seu olhar do meu. Desvio para que ele não perceba a coloração de meus olhos, e vou até minha mesa. Ouvindo piadinhas de mau gosto enquanto passo pelos "Populares": Resumindo , o grupo onde estão as vadias e os comedores de vadias.

- Anastásia, já te disseram que seu cabelo é muito Massa ?! Quem cortou ele? Um mendigo cego? -Paul pergunta, fazendo com que todos de seu grupo caia na gargalhada.

- E já mandaram você ir se foder, Paul ? Se não mandaram me avise porque eu mando agora! -Rosno serrando os dentes e para não levar uma bronca do professor por xingar na sala de aula vou para a minha mesa. Bando de mau comidos. Oque há de errado com meu cabelo ? Eu estava cansada da merda do meu cabelo enorme, eu estava cansada daquela droga ser tão escorrida e também sem vida, então corta-lo como um rapaz me pareceu a melhor alternativa, assim eu não me irritava mas do que já era irritada. Na verdade eu só estava cansada. Jogo minha mochila em minha mesa e me sento abaixando a cabeça .... Mas não consigo deixar de fungar... Droga vou parar de usar cocaína, acho que maconha pode resolver isso; Mas um cigarro pode feder, e droga é proibida na escola. Se eu for pega mais uma vez com droga na escola estou realmente frita, mais um vacilo e volto pra merda da escola publica, e sinceramente não queria voltar a levar uma surra toda semana por não tolerar aqueles imbecis.

                                                              Justin Bieber P.O.V

- Justin, você esta super atrasado -mamãe grita da cozinha me apressando. Droga essa mudança esta acabando comigo.

- Ok, mamãe. Estou indo! -Grito de volta pegando as chaves da minha moto e jogando minha mochila por cima do ombro.

Assim que chego estaciono o carro no estacionamento enorme da escola e entro para dentro da mesma. Corredores vazios. Melhor assim.

Qual seria minha turma? Droga ainda tem isso.

Corro até a secretaria, e assim que chego peço para uma bela moça loira de olhos claros atrás do balcão meus horários, e ela logo me entrega um bilhete com todos os meus horários.

Droga de vida, meu primeiro dia nessa cidade e eu chego atrasado.

Turma numero 5 , Ainda bem que é nesse corredor.

Respiro fundo e com as costas dos dedos bato duas vezes naquela velha porta de madeira. Que logo foi aberta por um homem alto e fisicamente conservado, ele aparentava ter seus 40 anos uma barba grisalha se cobria a face, olho para meu bilhete rapidamente, e vejo que ele é o professor de Álgebra.

- Aluno novo não é ? Entre hér ... -ele gesticula para que eu prossiga dizendo meu nome .

- Justin .... Justin Bieber.

- Então você que é um dos grandes Bieber's? -ele olha-me arregalando os olhos. Odeio quando isso acontece, meu pai é o grande empresario e não eu porra. - Para um primeiro dia de aula você chegou bem atrasado... Eu estava passando um trabalho agora, sente-se  ao lado da senhorita Steele, ela também acabou de chegar e não fez formou a dupla ainda.

Ele diz apontando para uma garota que parecia dormir com a cabeça entre seus braços. Caminho , até ela percebendo os olhares sobre mim, respiro fundo e me sento, a garota tinha cabelos curtos e rebeldes, estava com a cabeça para o lado oposto de mim, embora tivesse um perfume entorpecedor que me fazia ter certa vontade de nunca mais me levar dali 

Oe, então é isso, esse é o primeiro capítulo espero que gostem, sei la se tiver 3 comentários eu continuo