- Por que você faria isso? -Pergunta ela e eu a encaro arqueando o cenho
- Por que eu não faria isso? -Pergunto-a com um sorriso torto
- Porque é sempre bom ficar longe de alguém como eu - Alguém como ela ?
- Alguém como você?
- Olha você é novo e quer fazer amigos, mas não recomendo que tente isso comigo! Eu não sou... Hmm... Uma boa companhia, ninguém aqui gosta de mim, ou quer ser visto comigo, e se você quer ser alguém na escola; fique longe de mim, pois eu não sou uma boa influencia.
E você é novo aqui, não vai querer começar a droga do ano letivo conversando comigo e tenho certeza que você não vai querer que te vejam comigo depois que souber minha fama .
- Mas eu... -eu iria responde-la mas ela me interrompeu sem ao menos me deixar dizer que não me importava com o resto da escola.
- Não... Por favor não diga nada, agora sou quem não quero que fale comigo.
* * *
Ouço o roído do sinal tocar e eu logo me levanto junto da menina de olhos medrosos e avermelhados nomeada Anastásia, embora preferisse chama-la de Ana, e acho que ela concorda que eu a chame assim, pois ela não disse que eu não poderia, certo? Bom essa garota despertou uma curiosidade imensa em mim, é algo que acho estranho. Não quero pensar muito nela, mas ela é tão encantadoramente linda, nem uma garota havia dito não para mim, e isso é surpreendente. Não era só por minha aparência que não recebia "não" era por minha conta bancária e meu nome, nem uma moça se recusava a sair comigo por esses motivos
Enquanto ando pelos corredores da grande escola, onde passo sinto os olhares das garotas sobre mim. Acho que já descobriram o meu sobre-nome, merda de vida acho que esse ano irá ser a mesma merda de sempre. Entro no grande refeitório e pego minha bandeja que me parece ser colorida, talvez isso seja só pra animar e deixar algo nessa escola com vida! Hora de procurar um lugar para me sentar, quero sentar sozinho... Acho que se eu parecer mau encarado as pessoas não vão querer vir encher meu saco. Corro meus olhos pelo refeitório e lá no fundo avisto a menina de olhos medrosos e avermelhados sentada em uma mesa sozinha com seus fones de ouvido e suas mãos dentro do casaco, tudo que havia em sua bandeja era uma maçã verde, que aparentemente ela não tinha a mínima intenção de comer, ela parecia pensar em algo ruim pois sua expressão era tão... Amarga. Eu poderia me juntar a ela ,não? Ela é uma pessoa que não parece que vai se importar com o meu dinheiro. NÃO mesmo. Após alguns segundos pensando se realmente queria me juntar a ela eu decido que seria uma boa ideia e estava a caminho de sua mesa quando fui barrado por uma bela garota de olhos claros,loira que sorria calorosamente. Conheço esse sorriso falso, alegre e animado de mais para um cara que mal conhece, todas as lideres de torcida da minha antiga escola sorriam assim para mim.
- Oi, você deve ser o Bieber, o aluno novo não é? -ela pergunta calorosamente se aproximando deixando seus decote do seu uniforme de líder de torcida amostra.
- Sim ... Eu sou -respondo e olho para menina Ana que permanecia imóvel com a mesma expressão amargurada
- E então vejo que ainda não tem uma mesa, não quer se sentar conosco? -ela diz apontando para uma mesa a direita rodeada de lideres de torcida e jogadores de time de basquete. Não, não vou me sentar com eles, não quero isso de novo estou cansado dessa droga sempre fodida, desse dilema, dessas pessoas futeis que sempre estão me paparicando.
- Prefiro me sentar sozinho -respondo secamente.
- Awwn bebe, eu não aceito um não como resposta, vem! -ela sorriu, sorriso de vadia. E pegou em meu braço quase fazendo-me derrubar a bandeja colorida que eu segurava. oh , a mesa dos populares, lá vamos nós de novo
03:00 P.M
P.O.V Anastásia
- Onde você estava? Eu fiquei preocupada sua vadia mirim ! -diz a prostituta drogada assim que me vê passar pela porta, e eu diria que ainda era 15:00 da tarde e sei que ela não estava preocupada pois estava ocupada de mais assistindo sua novela
- Tava no puteiro, na sua antiga casa sua prostituta drogada ! -digo normalmente jogando minha mochila ao lado da porta.
- Sua filha da puta, fala direito comigo -ela grita
- Ainda bem que você sabe que é uma puta, né sua drogada? -digo e com o reflexo desvio de seu chinelo que quase acerta meu rosto
- Sobe pro quarto agora pirralha, uma semana de castigo! -ela grita parecendo-me furiosa .
- Vai se ferrar Kristin -grito de volta subindo para meu quarto.
Droga de vida fodida, não sei porque passei tanto tempo da minha vida tentando agrada-la e ajuda-la. Dói saber que tenho uma mãe ausente viciada em sexo e em droga. Sinto tanto nojo quando a vejo com seus homens, principalmente Roger, seu cafetão, ele é sempre tão ruim com ela, ele a machuca tanto e isso me faz odiá-lo tanto, isso me faz odiar minha mãe que se sujeita a isso só para conseguir satisfazer seus desejos e grana
Já perdi as contas de quantas vezes ja tentei ajuda-la, mas não consigo a única coisa que ela sabe fazer é me xingar e descontar sua raiva e todo seu rancor sobre mim, essa é mais uma das coisas que fazem com que eu me corte e tente me matar a cada 5 minutos da minha vida ... E sentir ela descontar sua raiva em mim dói tanto, minhas marcas feitas por ela é uma prova disso, recordo-me de quando eu tinha 6 anos e aquela prostituta drogada resolveu fazer-me de cinzeiro e apagar seus cigarros em mim. Recordo-me de sempre pedir para que ela parasse . "Pare mamãe ... Pare, esta fazendo dodói" eu chorava sentindo ela apagar seus cigarros em meu pequeno corpo de criança. Prostituta imunda, não merece que me importe com ela nem muito menos a ame tanto... Oh, mesmo ela sendo um monstro a amo com todo meu coração. Sim, ela não merece meu amor. Ela não merece que eu a ame tanto assim.
Continuo com 3 comentários bye :3
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