Serial Killer - 2º Capítulo + Aviso

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- Da ultima vez ele escreveu com sangue em um espelho, no quarto de um homem de 26 anos "O diabo te recebera de braços abertos, Ansel Black", isso foi algo muito estranho... Sem sentido, ele faz coisas que não tem sentido, mas ele observa suas vítimas, se ele fosse apenas um assassino ele simplesmente escolheria alguém na rua e a mataria, mas ele não, ele sabe onde ela vai estar, ele as observa, porque se não fosse isso, como ele iria saber que o nome do homem era Ansel Black ? -falei olhando para a tela no computador que estava chiando, havia algo muito errado ali.

- Mas como iremos saber quem ele vai atacar, ele ataca pessoas que não são ligadas. Ele não deixa pistas, não a digitas, não a nada que podemos fazer para encontra-lo
- Sinto muito não poder ajudar, Tenente -falou o segurança, eu respirei fundo e enfiei as mãos no bolço da calça.
- Tudo bem, mas vejam oque houve de errado com a câmera e nos avise. -falei
- Vou providenciar isso.
- Vamos, Will. Temos muito oque fazer hoje -Murmurei. ele assentiu com a cabeça soltando a fumaça do cigarro, quando estava a virar-me para sair da sala de segurança dei-me de cara com Raimunda, uma ajudante. Ela parecia ter corrido uma maratona estava eufórica.
- En... en... encontraram outro corpo -ela gaguejou sem ar, seu rosto franzido e cansado, seus cabelos grisalhos deixando transparecer sua idade-
- Maldito -falei e sai da sala de segurança seguido por ela e meu companheiro de caso Will. - Onde ?
- Não muito longe daqui -ela falou em um tom cansado enquanto eu apertava furiosamente o botão do elevador
- Onde? -perguntei novamente
- Um homem, um homem -ela repetiu- Em um campo de futebol na faculdade.
- Temos que ir pra lá.

20 minutos depois - Perícia 
- Deus do céu, oque é isso ?-perguntei quando vi o corpo encima da mesa, o homem já estava pálido como gelo, sangue frio parado em suas veias. o corpo do homem estava completamente desfigurado, e sem o maxilar, que pareceu ter sido arrancado. seus olhos haviam sidos também arrancados. Tentei me conter, aquilo era horrível de mais, e não culparia as pessoas se quisessem transformar isso em filme, e toda maldita vez que eu pensava naquilo, eu sentia que era isso que ele queria, ele não sumia com suas vítimas, eles as deixavam ali para serem encontradas. Ele não queria apenas matar, ele queria que soubessem disso. Eu estava começando a achar que ele não era apenas um homem sem escrúpulos, mas sim um maluco, um psicopata que queria ser lembrado e temido
- Ele esta fazendo coisas piores que das outras vezes -Falou Will soltando mais fumaça
- O cheiro já não esta muito agradável Will e eu agradeceria se você apagasse o cigarro.
- Ora pelo menos o cheiro do cigarro ameniza o ador. -falou e fez uma pausa- Já sabemos quem é a vítima
- Como ? -o olhei tirando os olhos do defunto-
- Ezequiel Yong, o único desaparecido na faculdade,  iremos ouvir dois amigos e uma garota que o conhecia agora
- Eles já chegaram?
- Sim
- Então vamos lá aos depoimentos
- Vamos -ele soltou a fumaça do cigarro e eu desviei. Era um habito horrível, ele fumava e eu me contaminava tanto quanto ele. Saímos da sala, e fomos para a delegacia. Lá estavam os dois amigos e a garota. Chamamos o garoto de boné vermelho do time de beisebol primeiro. Ele estava pálido como leite, os olhos avermelhados indicando uma possível choradeira não controlada. ele sentou-se a nossa frente e nos olhou.
- Esta tudo bem rapaz? -Perguntou Will. Ele como resposta balançou a cabeça
- Onde você estava naquela noite ? -Perguntei
- Eu estava em casa, quase todos vão para casa nos fins de semana
- E o Ezequiel costumava ir para casa também ?
- Não com tanta frequência
- Sabe nos dizer o porque ? -Will cruzando os braços... Aquele olhar que só ele sabia dar que intimidava qualquer um.
- Ele tem problema com os pais. -o garoto respondeu
- E você conhece alguém que possa nos dizer oque ele estava fazendo de madrugada no campo ?
- Que tipo de problemas ? -Perguntei
- O pai é alcoólatra e a mãe é meio maluca.
- Maluca? -Will repetiu
- Sim, ele disse-me uma vez que ela toma remédios controlados -e assim eu e Will passamos vinte minutos a perguntar coisas sobre a vitima . Depois de interrogarmos  ele, interrogamos o outro amigo. Esse não sabia muita coisa, parecia ser o mais próximo da vitima, pois em cada três minutos ele desatava a chorar. Eu já estava farto de ver mães, pais, amigos chorando. Famílias destruídas por conta de um assassino, aquilo tinha que ter um fim. Eu tinha que pega-lo. e acabar com aquela onda de assassinatos . Quando chegou a vez da garota, então nos esclareceu o motivo pelo qual ele estava lá as duas da manhã. Ele estava a esperar por ela, típico de universitários, todos querem sair transando de baixo das arquibancadas. Ela disse que não podia ir, e chegou a telefonar para vítima que não iria, oque queria dizer que ele provavelmente  estava voltando para o alojamento quando fora atacado.
Pensei sobre os dois casos várias vezes, estava a esperar que aparecesse o DNA do assassino no corpo desfigurado de ambas as vítimas, mas não havia. Ele pensava em exatamente tudo. Maldito Serial killer que não deixa pistas.
 Tomei uma xícara de café e suspirei, olhando os papéis encima da minha mesa, Will já havia ido embora, me dissera que essa noite teria um jantar em família. Eu quis ficar, já que não tinha muito oque fazer em casa, eu não tinha uma esposa e filhos para esperar-me para um jantar em família. A policial Anna, parou na porta da minha sala e deu dois leves toques fazendo com que eu levantasse minha cabeça para olha-la. Ela vestia um vestido preto e os cabelos estava soltas, era bonita quando não estava de farda. Parecia mais atraente.
- Tenente nós estávamos pensando em sair para beber algo, porque não deixa isso um pouco de lado e vem conosco ? -Ela perguntou
- Melhor não, estou atolado de coisas com mais esses dois homicídios.
- Você precisa sair um pouco dessa sala, Bieber. Daqui a pouco esta até fazendo parte daqui-ela sorriu. Eu suspirei
- Os casos não vão se resolver sozinhos, Anna.
- Ha vamos lá, é só um drinque -insistiu. eu a olhei por um longo tempo, e então voltei a olhar para os papéis e o computador. A escolha era eu ter uma vida e impedir outras perdas de vida. Mas se eu ficasse ali ou não, não faria diferença pois eu estava fora do meu horário de trabalho, pois afinal, todos merecem um descanso.
- Ok, tudo bem.

* * *

- Esse é o banheiro dos homens mocinha -Murmurei para uma mulher que entrava no banheiro, ela sorriu, doce e delicadamente. Os olhos azuis brilhando com a luz da lampada que batia contra seu rosto pálido, os cabelos negros levemente ondulados na altura do ombro, as bochechas rosadas, era uma bela mulher.
- Eu sei -ela disse enquanto eu lavava as mãos.
- Então oque faz aqui?
- O banheiro feminino esta lotado, e eu preciso fazer xixi -ela disse- Você não se importa  se eu usar aqui não é mesmo? -ela perguntou, mas antes que eu pudesse responde-la. Ela entrou em uma cabine, não pudi deixar de achar um pouco engraçado. Mulheres, faz tempo que não saio com elas. São tantos casos que não consigo me dar ao luxos de conhecer e dormir com muitas. Meu ultimo relacionamento fora a seis meses, Kristin não aguentou muito, só fez a cagada e fora embora dizendo que eu não lhe dava atenção o suficiente.
 Sai do banheiro e caminhei até o balcão onde estavam meus colegas de trabalho puxei meu banco ao lado de Anna e voltei a me sentar, Anna acenou para mim. Ela nunca me chamou muito atenção, mas eu sabia que ela tentava flertar com aqueles olhos verdes.
- Viu? Todo mundo precisa de descanso.
- Não quando tem um serial Killer a solta por ai
- Todos nós queremos encontra-lo, Bieber. E nós vamos encontra-lo
- Assim eu espero.

Yo minna-san, eu espero que tenham gostado. Sophia, a personagem principal é a psicopata, a serial killer. Ela só não vai ser boazinha, mas vai haver sim um romance ai. Espero ter esclarecido suas duvidas flor. Konnichi wa minna

Um comentário:

  1. Eba! Continua... Mas depois com o decorrer da história você irá nos explicar, de o porquê a mulher (serial killer) estar fazendo isso, né. É estranho uma mulher matando outras mulheres ou mesmo homens. Thanks pela explicação. - Sophia

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