Serial Killer - 3º Capítulo

P.O.V América

- Você viu o noticiário?  -Perguntou Kara, quando me sentei em minha mesa de frente para dela no escritório. - Dois em uma noite

-  Vi -Respondi sem a olhar, estava mais concentrada no trabalho que eu tinha para fazer, eu não aguento mais dividir o mesmo ambiente que essa vadia, ela ganha mais do que eu e alem de tudo não para de falar um minuto se quer. Mas até que estou sendo paciente, irei mata-la essa noite, já que fiquei sabendo que se ela fosse despedida ou algo do gênero eu a substituiria. Foi uma bela notícia, a melhor que já recebi em meses.

- Liverpool acabara por ficar famosa com esse cara.

- O que faz as pessoas pensarem que é um homem ? -perguntei levantando meu óculos no nariz. Aquilo estava começando a me irritar, uma mulher não poderia matar 12 pessoas ? Uma mulher não pode ter sangue frio para matar 12 pessoas? Aquilo estava muito errado, eles tinham que saber que era uma mulher, uma doce e frágil mulher de 22 anos.- Talvez seja uma mulher e por isso todos não sabem, porque procuram por um homem.

- Como uma mulher conseguiria matar 12 pessoas? - BUM, eu consigo vadia. E a próxima sera você.- Além do mais, mesmo que fosse ela já seria pega, por mais que a maioria fossem mulheres, sabe. Eu não acho que uma mulher possa ter a mente perversa de um psicopata como esse, ele é cruel. 

- Ninguém sabe se é homem ou mulher -Continuei

- É um homem. -Ela afirmou 

- Talvez você tenha razão -eu sorri e voltei a olhar para a tela do computador. Dando de ombros, era ótimo pessoas com mentes como Kara, assim não despertava suspeitas.

- América me traga um café, e traga rosquinhas -Grunhiu o sr. Jacobsen, parando em frente minha mesa, esse é mais um que ira para minha lista. Talvez se ele e Kara sumirem eu pulo do cargo da Kara para o cargo dele, oque seria melhor do que trabalhar para esse gordo nojento pelos próximos três anos, e essa vadia mesquinha que nunca cala a boca. 

- Sim senhor -murmurei, e me levantei pegando meu casaco.

- Vê se não demora, estou faminto.

-O.K, estou de volta em 15 minutos -falei

- Tudo bem -e então ele me deu as costas, seu rosto ficaria mais bonito desfigurado com as marteladas que eu daria nele. Oh, eu daria tudo para ir ao interno dele, e dizer "ele foi um bom chefe, mas o diabo o espera de braços abertos", obvio eu seria expulsa do enterro, mas nada seria tão bom como dizer isso. Sai do prédio e andei um pouco até chegar a cafeteria, eram cinco da tarde então a cafetaria estava cheia, a fila do café quase chegava até a porta de entrada. Não deixei de notar o tenente a minha frente, ele estava com as mãos no bolço e olhando o relógio de teto acima dos atendentes. Estava impaciente, porque ele quer tanto ter-me em suas mãos, ele precisa voltar ao trabalho se não ele nunca irá me encontrar, bom acho que é isso que ele pensa. Pobre homem, tão bonito porem tão ingenuo não sabe de nada o pobre inocente.

 Ele parou de olhar para o relógio e olhou para frente, depois voltou-se para mim, com o olhar distante por nonos segundos, mas logo reconheceu-me da noite passada e olhou outra vez, repousando seus olhos ingênuos e incompetentes em mim.

- Fila enorme, não ? -ele disse, eu concertei meu óculos novamente e sorri.

- Sim, enorme.

- Lembra-se de mim, ou estava bêbada de mais para lembrar-se ?

- Oh, sim. Lembro-me bem -deixei escapar uma risadinha- E eu não estava bêbada, só precisa usar o banheiro.

- Oh -ele levantou as sombra-celhas - Então você sempre faz isso?

- A maioria das vezes

- Então você gosta de quebrar regras?

- Oh, não, não -murmurei- Ando na linha

- Não fique com medo, não irei prende-la por isso

- Por um momento achei que fosse

- Meu nome é Bieber, tenente Bieber -ele estendeu a mão para mim assim que a fila andou, eu apertei a mesma com um meio sorriso

- Eu sei, vi você falando sobre os assassinatos no noticiário

- E qual é o nome da moça bonita ?

- América.

- Ho -ele sorriu- Lindo nome

- Obrigado

- Não a de que. -Ele falou, e tive a leve impressão de que aqueles olhos caramelados estavam a flertar comigo. Seria burrice minha me interessar pelo cara que quer me prender? Ou a coisa mais inteligente que já pensei antes? Com ele, eu seria completamente imune. mas da burrice podemos descobrir coisas que mal pensamos, e querer o Tenente não era lá tão estúpido, se eu estivesse por perto, ele nunca desconfiaria da pobre mocinha indefesa. Dispensei tais pensamentos e olhei para meu relógio de pulso, já haviam passado dez minutos.

- Vejo que esta com mais pressa que eu. 

- Oh, eu tenho que levar o café pro meu chefe e só tenho cinco minutos. -Murmurei, ele sorriu e afastou-se um pouco da fila

- Pode ir na minha frente

- Não... Bem ... Não sera preciso

- Eu insisto

- Se você insiste -eu sorri-

* * *

- Olá? -Falou  Kara, saindo da banheiro, ela morreria nua, assim facilitaria o trabalho dos legistas de tirar as roupas dela. Abaixei minha mascara e escondi-me atrás da porta de sua cozinha. - Olá ? -pudi ouvir ela chamar de novo. Assim que a vi entrar na cozinha, empurrei a porta devagar a fechando, Kara virou-se bruscamente quando a porta se fechou por completo

- Olá -falei, a mesma gritou, oque eu já havia previsto

- PUTA MERDA, VOCÊ É MULHER -ela gritou,eu deitei cabeça no ombro e a olhei bem, quando ela gritou novamente eu enfiei a faca em seu estomago, ela dobrou-se apertando a barriga. -

- Cala a boca, vadia -sussurrei, e tirei a faca de sua barriga ela caiu no chão contorcendo-se e abraçando a barriga que sangrava - Você gosta de falar não é ? -perguntei, ela não me respondeu, como respostas só as lagrimas e os gemidos de dor- Então vamos ver se consegue falar sem a língua. -falei entregando a faca a ela- Vamos lá, você corta sua língua ou eu te mato

- Por ... por favor não -ela gemeu

- Por... favor.. por favor -brinquei- Não pedi que fizesse , eu mandei

- SOCORRO, SOCORRO -ela gritou e eu dei um chute em seu estomago ensanguentado - HAAR

- Quem você acha que vai vim te socorrer em? Os seus vizinhos? O de porta saiu , e o de janela também. Então você que sabe, ou corta ou morre - Falei apontando a marreta para ela

- Por... porque eu? Eu sou tão bonita pra morrer desfigurada. 

- Porque você fala de mais, agora corta a merda da língua. -Perdi o pingo de paciência que me restava, passar dois anos da minha vida ouvindo aquela vadia falar era algo que precisava ser parado, eu tive auto-controle durante todo esse tempo, e agora era a hora de saciar a vontade que eu possuía a dois anos de cortar a língua daquela vadia.

- Vai me deixar ir?

- Vou -falei, ela sentou no chão ainda com uma mão no estomago e outra na faca, abriu a boca, tirou a mão da barriga, puxou a língua para fora, e com dor ela cortou.sangue respingava para todo seu corpo descoberto.

- Bom, agora você vai morrer -Falei pegando a faca de sua mão, ela arregalou os olhos- Eu disse que te deixaria ir, só não disse pra onde -enfiei a faca no cós da calça e levantei a marreta até acima da cabeça e deixei meus braços caírem, novamente a marreta caia sobre mais uma vítima como uma bigorna, de primeira acertei a cabeça, ela caiu e então eu continuei, continuei até quase afundar sua cabeça no chão ensanguentado na cozinha. o pedaço da língua estava ao lado do corpo onde sempre deveria estar esse tempo todo. Fora da boca daquela maldita. Com o sangue dela eu escrevi no espelho no banheiro "O DIABO TE ESPERA DE BRAÇOS ABERTOS", eu gostava de deixar essa mensagem sempre que podia, assim todos saberiam que foi o serial killer atacando novamente

Dois dias depois.

- Eu... eu... eu não estou muito bem, ela era a minha única amiga na cidade -choraminguei para o Tenente.

 encontraram o corpo de Kara quase um dia inteiro depois. E logo que acharam ligaram-me e para não deixar transparecer, eu fingi estar em choque e corri o mais rápido que pude até sua casa. Dois homens colocavam o corpo magricela de Kara em uma maca a tirando da casa, o tenente olhou-me apreensivo, enquanto o homem ao seu lado -cujo o nome eu descobri que era Will e também estava no caso- fumava um cigarro fedorento.

- Eu sinto muito -ele murmurou despertando minha atenção.

- Eu não sei mais o que vou fazer sem ela, eu preciso dela -Deixei que as lagrimas fizessem o trabalho de fazer parecer como se eu tivesse realmente triste, em choque e completamente amedrontada. Fui tão convincente que até cheguei a pensar que eu estava mesmo triste com tudo aquilo. Eu deveria seguir carreira de atriz, com essa atuação eu ganharia o óscar de melhor atriz.

- Nós vamos encontrar quem fez isso -Disse o policial Will, por dentro eu não escondia meu ataque de risos, minha gargalhada exasperada, minha felicidade diabólica. aqueles eram os piores policiais pra resolver um caso de serial killer, lerdos de mais, enquanto eu matava 5 eles ainda estavam na primeira vítima.

- Encontrar esse serial killer não vai trazer minha melhor amiga de volta -choraminguei.

- Mas vai impedir que mais pessoas passem pelo que você esta passando agora, América -Falou Justin e sua mão pausou em meu ombro, eu respirei fundo.

- Imagino -falei

- Você precisa nos acompanhar até a delegacia, prestar seu depoimento. Amanhã os parentes dela estarão aqui para o enterro, mas infelizmente não poderão abrir o caixão. -ele suspirou- Não sobrou nem uma parte inteira do rosto, por dentro eu só conseguia sorrir com mais um assassinato bem sucedido. 

Amoreees, cheguei, consegui arranjar um tempinho agora a tarde pra editar esse capítulo, eu espero que tenham gostado, e poxa gente, não custa nada comentar oque acham, se estão gostando etc, os comentários nos incentivam a continuar. E Sophia amor, é claro que ao decorrer da fanfic deixará claro o motivo que remete as atitudes serial killescas delas kkkkk,  que palavra bosta. Em fim, comenteeem, por favor