Serial Killer - 7º Capítulo

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- Cara de quem não dormiu, chegou no horário certo e não antes, hun, deixe-me ver -Disse Will olhando-me com um sorriso estampando os lábios- Você dormiu com a secretaria ? 
- Vou priva-lo dos detalhes -respondi voltando a olhar para o computador 
- Ela é boa de cama ?
- Vou priva-lo dos detalhes -respondi não contendo um riso 
- Ela é mais do que boa não é ? -ele perguntou e eu balancei a cabeça 
- Vai continuar saindo com ela 
- Depois de ontem até que não seria uma boa. 
- Era disso que você precisava esta vendo? Até agora não o vi gritar com ninguém 
- É porque quando você foi comprar seu cigarro não me viu gritando com o imprestável do Morgan, sinceramente nunca vi um policial tão burro como ele 
- Pega leve, Bieber. -Will murmurou soltando a fumaça de seu cigarro- Ele até que faz algumas coisas direito 
- Não o defenda, Will. Você sabe que é verdade 
- Senhor -Raimunda disse entrando, Will virou a cadeira para ela, e pela sua expressão alguém havia sido desfigurado mais uma vez. 
- Homem ou mulher ? -Perguntei
- Homem 
- Onde? -perguntou Will
- Ele foi encontrada pelo neto de quatorze anos, que voltava da escola, na rua 1293. 
- Eu sei onde é essa rua. Vamos Will 
2 semanas depois 
P.O.V América 

 Não passava das oito quando puxei um banco e me sentei no balcão daquele bar, na Tv no alto podia se ver o repórter local na casa da vítima de sobre-nome Collins, as fitas amarelas em volta da casa, as inúmeras pessoas desacreditadas por um assassinato durante o dia, mas naquela rua não fazia muita diferença ser durante o dia ou durante a noite, sempre estava vazia, e não haviam mais de três casas ali, não havia crianças brincando em seus gramados, não havia velhinhas molhando suas flores ou concertando seus anões de jardim, não haviam mulheres fazendo corridas, ou homens gordos tentando perder caloria correndo dois quarteirões, não havia exatamente nada, só três casas, longe umas das outras, oque impedia a todos de ouvirem os gritos, as suplicas, os agouros de Collins ao ser desfigurada. As pessoas deviam me agradecer, a própria Collins devia me agradecer, em seus olhos eu via o sofrimento de criar um adolescente drogado de dezessete anos sozinha, ela não tinha marido, e coitada, nem gatos, ela não tinha nada, só o adolescente drogado que só sabia dar trabalho. Meu ante-braço estava dolorido, a vadia havia acertado-me com uma cadeira. essa eu não deixei escapar e escrevi com a faca em sua barriga "o diabo te espera de braços abertos, vadia", eu escreveria no rosto mas eu estava com tanta raiva que literalmente amassei o rosto daquela mulher desprovida de beleza, normalmente eu escrevia no chão, ou no espelho, ou na parede, mas ela pediu para que as regras fossem mudadas 
- Nós ainda vamos conseguir pegar esse serial Killer -Ouvi uma voz feminina murmurar em um tom baixo e destemido ao meu lado. Eu Bebi um gole da minha cerveja e virei-me para a voz, a policial que fora a minha casa com o Tenente Bieber estava ali, com um olhar indignado e frustado, eu quase deixei escapar uma risadinha. Ela desviou os olhos da Tv na parede, e olhou para mim, sua expressão de indignação mudou para talvez desprezo. 
- Eu... espero que consigam deter esse, maluco -Falei 
- Você é a amiga das duas vítimas não é? -Ela murmurou sem interesse, estava claro, ela estava visivelmente enciumada, ela certamente tinha uma queda pelo Tenente Bieber. e talvez fosse o motivo dela ter sido tão hostil. 
- Sim -murmurei em um tom um tanto triste
- Sei que deve ouvir muito isso, mas eu sinto muito. Perder duas pessoas próximas não deve ser muito suportável 
- E não é -Falei dando outro gole na cerveja. Olhei por cima do ombro da policial, e vi o Tenente Bieber entrando no bar, os olhos correndo cada canto do mesmo a minha procura. Qual será a reação da policial ? Seria muito agradável vela enciumada e talvez sair dizendo "oh, eu tenho que ir e bla bla bla". Voltei a olhar para a Tv e não acenei para o policial, deixei que ele chegasse até mim e justificasse sua demora. 
- Desculpe a demora, eu tive que passar em casa -Ouvi a voz dele murmurar e virei-me para o mesmo, a policial o olhou, quase com os olhos arregalados, ele acompanhou meus olhos e só então percebeu que era ela. 
- Policial Anna -ele balançou a cabeça para ela.
- Esta tudo bem, acabei de ver no noticiário que houve mais uma vítima, não deve ter sido fácil hoje. -falei 
- Tenente -Ela balançou também a cabeça para ele, e talvez só então ela percebeu que ele realmente falava comigo.- 
- Então, her.. Eu estou faminto, não prefere ir a um restaurante ? -ele perguntou, eu quase sorri, a cara da policial Anna parecia a cara dessas meninas de colegial que nutrem um amor platônico pelo cara mais gato do colégio. 
- Oh.. Her, eu não sei como iria preparar um prato tão encima da hora, então é melhor irmos -falei me levantando.- Até mais policial Anna -disse a ela que ainda nos olhava 
- Boa noite, policial Anna -ele novamente acenou com a cabeça para ela, tão sério como se estivesse no trabalho. Agarrei-o pela mão 
- Boa noite -ela disse. 

* * *

- Você não me parece bem -Ele falou dando um gole no vinho, eu sempre consegui fingir ser oque não era, sempre consegui fingir sorrisos, risadas, gargalhadas, dores, e era oque eu estava fazendo, pois não seria normal eu perder duas pessoas próximas e agir como se nada houvesse acontecido, pois como eu disse a ele, Kara era minha única amiga, e eu devia agir como uma amiga de luto, eu não sei porque as pessoas acham que todos devem ter esse senso de humanidade, eu a matei, e estou feliz por isso, ela era só um corpo cheio de palavras, perguntas desnecessárias e respostas fúteis. 
- Só estou um pouco cansada, não sei como vai ser sem a Kara de agora em diante -Murmurei 
- Eu ... eu sou um tenente -ele pausou sua mão sobre a minha em cima da mesa- Eu deveria lhe dizer algo, dizer algo acolhedor que faça com que você tenha um pouco de esperança, mas eu realmente não sei oque dizer, eu sei que não é fácil, mas um dia você segue em frente, e quando pegarmos o serial killer, você ficará mais tranquila enquanto a ela
- Obrigado, Tenente -eu forcei um sorriso no canto dos lábios, ele sorriu também, não era lá homem de muitos sorrisos, sempre muito sério, sempre muito concentrado, mas era diferente quando ele dizia aquelas coisas, mesmo que aquilo não fosse lá muito relevante para mim 
- Senhorita, nós já dormimos juntos, oque mais você quer para parar de me chamar de Tenente ?-falou- Parece que estou no trabalho e indo contra as regras 
- Desculpe -falei coçando a garganta- 
- ha vamos lá, meu nome ou sobre-nome não é tão difícil

Mas essa américa é uma psicopata mesmo, mente descaradamente, Erik meu amor, como que tu esquece que ela é uma serial killer, fora de cogitação um ser tão sem coração como ela ficar boa de uma hora pra outra. Em fim, eu tava na europa, sambei ashuahsua brincadeira. Mas em fim, continuei. Nunca esqueça que ela é uma seria Killer, não me culpe por essa transa, culpe os livros  "New Adult" que eu ando lendo heheh. Continuei Sophia. 

2 comentários:

  1. Mesmo ela cendo (ou sendo) uma Serial Killer ainda, Amo ela kkk (mesmo que se ela me visse na vida real me mataria.. )
    ADORANDOOOOOOO
    ContinuAAAAAAAAAAAAAA!!!!!
    - Erika ⊙﹏⊙
    Ps: ... Alguma coisa... AHH.. Aquele gif lá em cima é ele?? (Óbvio) MASS ele sendo MESMO preso, tipo, na vida real??
    *Se não for, sorry, eu sou muita é burra*
    Continua RÁPIDOO.. Kisses no Jerry ♡♥

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