Justin é um médico viúvo, que nutre uma obsessão por
Lana, uma dançaria de balé, que conheceu quando a mesma fora em seu
consultório. Desde então, ele a persegue, com a visão de que Lana, é a
reencarnação de sua falecida esposa. Quando finalmente a captura, ele a mentem
a mercê de seus mais profundos desejos e paixões.
- Isso
querida, você esta linda. –Sussurrei acariciando delicadamente sua face gélida,
após colocar o vestido favorito de minha falecida esposa em Lana. Nos olhos
dela lagrimas de angústia se acumulavam, mas seu corpo continuava inerte, com o
remédio que apliquei em sua veia ela ficaria quieta por um longo tempo.
- Você
vai gostar de ser minha esposa. –Sussurrei outra vez.
Capturar
Lana foi algo que me custou muito tempo, caça-la me exaustou. Á meses venho
analisando-a, vendo como ela se parecia com minha esposa, como ela era linda e
delicada como Emma, a semelhança me assustava, a semelhança me fazia crer que
Deus não tirou Emma de mim, e que ela ainda estava ali, no corpo de Lana. Mordi
o lábio superior e me levantei, enquanto seus olhos me acompanhavam. Limpei a
testa que respingava suor e observei minha obra de arte, observei minha boneca de porcelana e esposa. A minha mercê, sendo
completamente minha. Lembro-me á quanto tempo venho tentado, a quanto tempo
venho esperado por isso, das noites em que a observei sair do estúdio de dança,
das noites em que a observei dormir em seu quarto. Ela tinha uma mania, deixava
as chaves de baixo do tapete e em seguida se certificava de que havia fechado a
porta e que não passava ninguém na rua. Á um mês consegui tirar uma cópia
daquela chave, e depois a coloquei no lugar. Então as melhores madrugadas eram
quando eu a observava dormir, tinha sempre um sono pesado, não acordava com nem
um barulho que eu fazia, e o melhor, gostava de dormir nua.
Mas
havia um problema, um porem, um entretanto, um erro de calculo que impediu
desde o começo que eu me aproximasse. Lana fez a merda de ter um namorado, e
ser fiel a ele, mas Emma me amava, então Lana teria de me amar também, Lana tem
que ser minha, sem nem um porem. Lana tem que pertencer a mim, e ser minha
boneca. Agora que consegui pega-la, ela deve agir como Emma, e não Lana.
Respirei
fundo, meus planos para Lana seriam postos a mesa neste momento, eu a reeducaria,
e a partir de agora Lana não existiria mais, e sim Emma.
Ouvi a
campainha tocar, os olhos de Lana pareceram criar algum tipo de esperança.
Neguei com a cabeça e caminhei até ela dando-lhe um leve beijo nos lábios.
-
Fique tranquila querida, ninguém vai te levar daqui. –Fechei os olhos ainda com
a face junto a sua, sua respiração estava lenta, seu peito quase não se movia. Acariciei
pela ultima vez sua face ao abrir os olhos.
- Eu
te amo Emma, ninguém nunca mais vai tirar você de mim.
Me
levantei, esfreguei as mãos nervosamente pensando quem poderia ser. E caminhei
até a porta, após sair a tranquei e enfiei as chaves no bolso, subi as escadas
que dava para o porão. Eu tinha um quarto subterrâneo feito exatamente para
ela, no caso de que se ela gritasse ninguém poderia ouvi-la. E se um dia a
procurassem aqui, ninguém saberia que poderia haver um quarto de baixo do
porão. Passei as mãos no rosto, e subi as escadas caminhando o mais rápido até
a porta ouvindo o grunhido assíduo da campainha. Olhei no olho mágico, e pude
ver a imagem de mamãe, suspirei aliviado e abri a porta.
-
Justin. –Ele ofereceu-me um pequeno sorriso enquanto acolhia-me em um abraço.
- Oi
mãe.
- Esta
tudo bem? –Indagou enquanto adentrava em casa, fechei a porta a atrás da mesma.
- Sim
mãe, o que esta fazendo aqui? Eu já disse que preciso de um tempo pra mim,
preciso ficar um tempo sozinho.
- Você
disse isso á dois anos Justin, você não acha que é tempo o suficiente pra
superar? Seguir em frente.
- Não,
eu não sei se quero superar. –cocei os olhos sentando-me no sofá. Era a
terceira vez só aquele mês que ela vinha com esse papo, eu não preciso seguir
em frente, eu devo continuar exatamente de onde parei.
- Querido
você precisa seguir, você não pode perder a vida isolado. Por que não volta pra
cidade? Lá você pode se reanimar, mas aqui, aqui você não tem nem uma
companhia, nem um vizinho, e o único mercado é a meia hora de carro. Você
precisa de um novo começo meu filho, eu marquei uma consulta pra você em um
médico que a minha amiga recomendou, eu preciso que vá.
- Eu
não preciso de porra de médico nem um, eu preciso da Emma mãe e se a senhora
não entende eu quero que vá embora da merda da minha casa e me deixe em paz, me
deixe não superar em paz.
- Eu
não posso deixar que se deixe levar assim, você tem vinte e oito anos, e esta
perdendo a vida apenas aqui, isolado de tudo, afastando seus amigos, as
pessoas, seus primos.
- A
Emma morreu por minha causa mãe. –Sussurrei, era minha culpa sempre foi minha culpa,
eu aceitei deixa-la dirigir aquela noite, eu bebi o suficiente para que ela
quisesse dirigir, eu estraguei tudo, e não merecia continuar uma vida sem ela.
Eu precisava dela, sempre precisei, Emma foi meu verdadeiro começo, e seria meu
fim.
- Não
Justin, não foi, e você sabe disso. Sabe que não teve culpa.
- Eu
quero ficar sozinho mãe, por que você perde seu tempo dirigindo até aqui? Por
que? Sabe que não quero que venha, sabe que não preciso.
Escorei
meus cotovelos nas pernas e pus as mãos no rosto impaciente. A presença de
qualquer tipo de pessoa me incomodava, não suportava ficar mais de alguns
minutos conversando com alguém, eu só queria estar com Lana, só queria
conversar com ela, vesti-la, tê-la, cuidar e ama-la, era tudo que eu queria.
- A
Emma não gostaria que fizesse o que esta fazendo, ela de onde esta quer que
você seja feliz.
- Vai
embora. –Tirei as mãos do rosto cheio de seu falatório, que era sempre o mesmo,
seu monologo que ela sempre ensaiava antes de vir pra cá no carro, nunca
mudava, nem uma palavra, era sempre a mesma ladainha.
-
Justin...
- Vá
embora, eu quero sossego, é por isso que vim para cá, pra ter sossego. –Grunhi
pausadamente
Levantei-me
e caminhei até a porta, mordi o lábio superior e apontei para fora
- Vá
embora.
- Eu
sou sua mãe, você não pode falar assim comigo. –Seu olhar empático e maternal
havia sumido, apenas a expressão de indignação tomava sua face
- Não
posso? Então olha só “Vai embora da merda da minha casa, eu preciso ficar
sozinho”. –Falei impassível
Ela
tomou a bolsa empertigou as costas se levantando e seus olhos brilharam
enquanto caminhava até mim.
- Se
você continuar assim, eu vou internar você Justin.
Ela
murmurou antes de sair, respirei fundo e bati a porta a trancando, sem
importar-me com o fato de que estava escurecendo. Por mim ela é que poderia
sofrer o acidente e assim em fim eu teria um descanso, eu teria paz.
Caminhei
de volta ao quarto de Lana, ela continuava na mesma posição, fitando o teto,
inerte, vestida pelo vestido mais gracioso de Emma, sendo Emma a cada minuto
que passava. Fechei a porta atrás de mim, sorri. Desde que Emma morreu
conseguir ter Lana foi a melhor coisa que já me aconteceu, foi a única coisa
que me fez realmente feliz, me fez sorrir de verdade.
Caminhei
até o tocador de vinil ao lado da cômoda que haviam as roupas de Lana e
coloquei um disco para tocar, eu gostava de ouvir música enquanto tinha meus
momentos com Lana.
Sentei-me
na beirada da cama e a olhei, era impossível não ver Emma ali, fui presenteado
com certeza e precisava conceber aquele presente.
Inclinei-me
em sua direção e puxei o zíper de seu vestido, que abria do lado. Delicadamente
deixando nua a lateral de seu corpo inerme, em seguida a segurei para tirar seu
vestido completamente, liberando seus relativamente robustos e redondos seios.
Molhei os lábios e os admirei, eram firmes e duros, seus mamilos rosados
instintivamente se endureceram, com meu toque. Tirei os sapatos, e me deitei na
cama, subindo em cima de seu corpo com cuidado.
-
Querida eu não gosto que me olhe assim. Se continuar me olhando assim, serei
obrigado a te castigar.
Inclinei-me
até seus lábios molhados pelas lagrimas e beijei-a com astúcia, seu corpo
estava gelado, parecia que ela estava morta, mas seu coração batendo me dava a certeza
de que nada acontecia. Enfiei a língua em sua boca e acariciei seus seios,
mesmo inerte eu sabia que ela estava reagindo ao meu toque. Apertei com mais
força seus seios e entrei em meio a suas pernas.
Meu
membro já crescia dentro das calças, eu precisava estar dentro dela, pois nos
dávamos bem quando eu me mantinha dentro dela. Era como se fossemos Emma e
Justin outra vez.
Beijei
seu queixo e desci até seu pescoço, em seguida deslizando a língua por sua
clavícula. Um gemido baixo ecoou por sua boca. Parei o que estava fazendo e a
olhei
- Esta
sentindo isso meu amor? Eu só quero comer você viva. –Ofereci-lhe outra vez um
sorriso
Desci
mais uma vez até seus seios, e abocanhei o esquerdo enquanto apalpava o
direito, com a boca mordia seu mamilo, enquanto com a mão apertava-o sentindo
os mesmo ficarem cada vez mais duros, reagindo ao meu toque, agora ela estava
morna. Apertei-os com mais força e outra vez ouvi um gemido ecoando de sua
boca, meu maior prazer era ouvi-la gemer e quando estava fora de substâncias,
gritar para que eu parasse.
Sentei-me
ao seu lado tirando a camiseta e em seguida minha calça moletom e minha cueca,
liberando meu pau já ereto e pronto para Lana.
Voltei
a ficar em cima de seu corpo, mas dessa vez eu me direcionei até sua calcinha.
Levantei
e passei o nariz na mesma sentindo seu aroma tão delicado quanto a própria.
Molhei os lábios e afastei com os dedos sua calcinha para o lado, deixando sua
intimidade totalmente úmida e exposta para mim. Sem esperar mais passei a
língua em suas extremidades, e com o polegar esfreguei seu clitóris. Fechei os
olhos e deixei-me levar pela onde de prazer, deixei-me levar por Lana e seu
gosto idêntico ao de Emma. Outra vez um gemido, eu a tinha na hora do sexo, e
ele se renderia a mim, logo logo. Mas por algum motivo o prazer era maior
quando ela resistia. Abri mais suas pernas e continuei com os movimentos até
que ela gozasse, lambi cada canto de sua intimidade e subi até seus lábios lhe
dando um beijo, a fazendo sentir seu próprio gosto. Seus olhos ainda brilhavam
de lagrimas, dando-me mais prazer ainda.
Segurei
meu membro ereto e rocei-o em sua entrada.
- Você
será minha esposa querendo ou não, você será Emma querendo ou não, e não pense
que resistindo me tirará o tesão. Pelo contrário, eu gosto de ser seu predador.
A
penetrei sem dó, fortemente, vendo seu rosto sem expressão ter vontade de se
contrair. Agarrei nas barras de ferro da cama e continuei com mais força,
sentindo-me extraordinário dentro dela. Eu precisava dela, precisava da minha
Emma, e Lana seria de agora em diante minha esposa. Esse era o nosso final,
Emma nunca morreu de verdade, sempre esteve viva em Lana. Minha boneca de
porcelana.
Relou pipous, mais uma vez eu aqui pra vocês. Bom, é isso, uma One Shots, que pra quem não sabe contem apanas um capítulo. Eu estava sem nada pra fazer, e vi na mtv o clipe Animals do Maroon 5, daí me veio essa ideia. É um pouco estranha mas é até um tema legal. Nem é tão forte, não tem nada muito desagradável, Justin só é um pouco (MUITO) psicótico. Eu espero que tenham gostado, mas sei la tudo bem se não gostarem também. Eu fiz de ultima hora, terminei ela em meia hora, então relevem a qualidade e o enredo extremamente meia boca.
Faiz mais capitulos ficou muito bom amei de + + +
ResponderExcluirNuss.. Muito BOM (e ao mesmo tempo um "pouquinho desagradável" ) Maass BOA ..
ResponderExcluir- Erika =)
P.S. Só queria colocar. "P.S." memo..