- Sabe que dia é hoje? –perguntou-me
Anne, que estava aparentemente empolgada-
- O dia em que tiro férias definitiva
do colégio –ironizei com certa empolgação-
- Anne riu- Não, mas é algo tão bom
quanto isso –disse e foi abrir as cortinas do quarto-
- O que? -perguntei, enquanto levantava-me da
cama-
- Hoje é seu aniversário –sorriu-
- E o que tem de bom nisso, Anne?
–olhei-a sem ânimo-
- Ora, querida. Alegre-se,
aniversários são para serem felizes e não tristes –ela disse e me abraçou- Meus
parabéns... Bob ficaria tão feliz de ver como você cresceu –fungou-
-Anne não chore. Como você mesma disse
‘aniversários são para serem felizes’ e eu não quero ver você chorando - disse tentando
consolá-la-
-Você tem razão, querida. –Anne secou
as lágrimas- Agora vá se trocar, senão chegara atrasada ao colégio - ela empurrou-me
até ao banheiro-
- Sempre há algo para estragar tudo...
–suspirei e entrei ao banheiro-
(...)
Entrei na cozinha e sentei-me a mesa.
- O café especial da aniversariante -
disse Anne e logo serviu-me- Torradas com geleia de uva, suco de Laranja, waffles
com sorvete de flocos e calda de chocolate, salada de frutas com iorgute.
- Com toda a certeza esse é o melhor
café da manhã de todos. Obrigada Anne –sorri e a mesma retribuiu-
Sei que para muitas de vocês, esse café
da manhã que descrevi não é “um café da manhã especial”, mas para mim ele é
mais do que especial. É um café da manhã simples? É, sim. Tem algo de especial
nele? Tem, sim. Pode ser algo totalmente simples e muitas pessoas podem
prepará-lo, mas garanto que esse meu café da manhã é melhor do que o das outras
pessoas e sabe por quê? Porque foi feito com muito amor, por alguém que me ama.
E sabem de uma coisa. Muitas vezes um café da manhã feito por alguém que se ama
e para alguém que se ama, vale muito mais do que um banquete qualquer e sem
amor. As coisas simples sempre valem mais do que aquelas que só o dinheiro
compra.
Terminei meu café e subi para escovar
meus dentes, depois de feito isso. Desci com minha mochila nas costas e entrei
novamente na cozinha.
-Anne –a mesma se virou- Cadê Jason,
assim me atrasarei mesmo para o colégio.
-Eu irei te levar hoje - disse Danny
entrando na cozinha-
- Bom, então é melhor irem logo, antes
que se atrasem - disse Anne-
Acenei para Anne que já estava na porta
e entrei no carro. Danny ligou o carro e logo já estávamos em movimento.
- Jason me mandou avisar-lhe que
quando as aulas acabarem é para ir direto para casa. Mas não se preocupe virei
te buscar –sorri aliviada por saber que Danny é quem viria buscar-me hoje-
- E porque mesmo que Jason não está me
levando para o colégio e não virá me buscar? Não que eu queira que ele venha me
buscar, afinal é um alivio ficar longe dele - disse e Danny riu-
-Ele saiu para resolver umas coisas
–disse e deu de ombros-
- Que coisas são essas? –perguntei e o
carro parou-
- Ihh, acho melhor você entrar logo no
colégio antes que se atrase mais. Vejo-te depois - dito isso, ele beijou-me o
rosto-
Eu apenas bufei e sai do carro, e logo
depois Danny sumiu em uma curva. Comecei a andar até os portões do colégio.
Você deve estar se perguntando, o porquê deu não ter insistido em minha
pergunta. Mas algo dentro de mim dizia que Danny não me diria a resposta nem
por um decreto.
Aviso: Não fiquem bravas comigo, por 'Á prova de fogo' estar demorando. Ela irá sair ainda esses dias, isso eu prometo, só não sei ainda o dia exato. Ocorreu uns problemas com essa fic e por isso, a demora dela. Peço humildemente desculpas.
Comentem! Comentários incentivam a autora e são sempre bem-vindos!
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