One Shots - A submissa

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Era sexta feira, incrivelmente Sid, minha colega de apartamento, já havia arrumado um novo emprego sendo que havia sido demitida um dia antes. E eu passei a noite estudando para meu exame de sociologia. Durante essa semana em que não fui perseguida por Bieber senti alivio e descanso, um homem que vem demonstrando seu desejo cada vez mais, ele é do tipo canalha que só quer sexo, e eu realmente amava aquele tipo de canalha
Mas tal sensação teve fim, quando meu celular tocou.


- Senhorita Elizabeth, espero a senhorita em meia hora em meu apartamento.
As palavras dele atrás da linha fizeram-me tremer completamente, tudo que consegui responder foi. 
- Tudo bem.
- Só uma coisa... Venha sem calcinha
Eu estava de quatro por aquele homem, e sinceramente não me importava. Eu gostava do modo como ele falava, gostava de como ele conseguia ser tão sexy e abundantemente gostoso.
Eu tomei um longo banho e me arrumei, passei meu creme corporal também com aroma de canela pois queria que ele lambesse meu corpo todo essa noite. Queria que ele sentisse vontade de lamber cada centímetro de mim, e se ele me excitasse outra vez e me deixasse eu daria para o primeiro que eu visse na rua.
Na geladeira preguei um bilhete para Sid dizendo que passaria a noite fora, sem previsão de chegada.
Usei um curto vestido preto de cetim, batendo em minhas coxas, deixando-as desnudas naquele frio constante. Eu não estava usando calcinha, as vezes eu me sentia mais leve por não usar, principalmente quando estava de vestido, e seria não usar a pedido dele.
Minha mente se direcionava para o apartamento dele, tudo que eu conseguia pensar era o que estava me esperando lá. Era como ele estava me esperando e o que ele tinha em mente para pedir que eu não usasse calcinha.
Cheguei em seu apartamento e Dominik, seu motorista me esperava no hall de entrada, fomos em constante silencio até o seu andar, onde Dominik deixou-me em sua porta e se retirou rapidamente, respirei fundo e dei leves batidas sentindo uma onda de coragem se estender por cada canto do meu corpo. Os pelinhos de todos os lugares se ouriçaram rapidamente quando a porta fora aberta com brutalidade.

- Elizabeth. –Ele sorriu largo
- Senhor Bieber. –Fiz uma breve reverencia a ele timidamente.
Ele ajudou-me a tirar o casaco e eu mal pude perceber onde o mesmo havia colocado. Tomei a liberdade de caminhar até o sofá e esperar que ele se pronunciasse.
- Eu soube onde esteve semana passada, e descobrir isso foi que me deixou extremamente feliz. –Ele disparou, eu engoli em seco. Na semana passada uma velha amiga me levou ao melhor clube fetichista de toda Paris, e lá eu apreciei outra vez a dor em forma de prazer.
Porra. Como ele soube?
- Você sabe? –Gaguejei vendo-o sentar-se ao meu lado no sofá.
- Eu sou um dos donos daquele lugar. –Ele disse e não parecia irritado.
Eu sempre suspeitei que ele fosse um pervertido.
- E você estava lá? –Sussurrei tentando sustentar seu olhar, ele negou brevemente e sorriu.
- Tire a roupa, eu quero ver a arte que fizeram em você.
Tire a roupa.
De repente, aquela frase passou a ser a frase mais dita para mim quando estava com ele. Eu assenti a ele sem questiona-lo ou hesitar, me levantei caminhando um pouco para frente para ficar de modo que ele pudesse ver-me completamente e tomei a coragem de tirar o vestido. Eu sabia que o sutiã atrapalharia, então outra vez decidi andar sem sutiã.
- Vire-se. –Ordenou.
Eu molhei os lábios, empertiguei a coluna e me virei, ficar nua para aquele homem era como entrar em transe, me expor para ele era uma sensação indescritível.
- Ficaria melhor se eu tivesse o feito. –Ele murmurou em um tom baixo, suponho que não falava comigo, e sim consigo mesmo. Fiquei de costas por mais alguns segundos.
- Vire-se para mim. –Ordenou outra vez
Me virei, ele molhou os lábios.
- É experiente no assunto ou foi a primeira vez?
- Bom, foram poucas as vezes. –Respondi casualmente.
- E quando foi a primeira?
- A alguns anos.
- Muito bem. –Ele balançou levemente a cabeça, roçou o dedo indicador nos lábios.- Eu tinha outros planos para a senhorita, mas depois dessa descoberta, tenho planos maiores.
Não disse nada, apenas senti minhas pernas tremerem arduamente, e excitação tomar conta do meu subconsciente, eu parecia ter ganhado na loteria, ele estava ali praticamente propondo sadomasoquismo para mim. O homem a quem tanto admirei em segredo tinha algo em comum comigo.
- Eu posso confiar na senhorita? –Indagou tirando-me de meus devaneios comemorativos.
- Claro.
- A senhorita já deve saber o que tenho em mente. –Ele disse
- E sabendo disto eu quero deixar claro que se aceitar você será totalmente minha, você pertencerá apenas a mim, e será comandada apenas por mim, aceitando o que irei propor a senhorita deverá obediência a mim, não deverá me questionar em nada, e terá que aceitar todos os meus métodos. Eu não quero que volte outra vez em nem um clube, só quem poderá satisfazer seus desejos sou eu. –Ele continuou como se tivesse ensaiado aquilo por dias
Eu não poderia estar mais feliz e instigada com qual proposta que fosse. Dessa vez eu não propus, e sim ao contrário.
- Eu aceito. –Murmurei sem ao menos saber qual seria sua proposta.
— Creio que conheça bem o assunto submissão, e que quero que seja a minha. Mas, saiba que a porta estará sempre aberta para ir embora se achar pesado de mais.
— Eu sei. –Sussurrei, ele sorriu.
— Será uma tarefa fácil reeduca-la. –Ele disse- Agora eu quero que a senhorita vá até a janela e vire-se para ela.
Eu o olhei sem saber o porque daquela ordem, mas não hesitei. Virei-me e caminhei até a grande janela que se estendia do chão ao teto, quando cheguei a mesma, abri as pernas, e espalmei as mãos na grande janela.
Puta merda
O apartamento não era tão alto, e quem passasse na rua e olhasse para cima poderia me ver. E foi o que aconteceu, um homem do outro lado da rua, sentado em uma cafeteria, olhou-me com os olhos arregalados. Eu fechei os olhos e abaixei a cabeça.
Senti seu toque segundos depois, sua mão passeou de minhas nádegas expostas e doloridas até meus seios descobertos.
— Você gosta que te vejam não é? Gosta que contemplem sua nudez perfeita. –Sussurrou em meu ouvido
Seu hálito a esquentar-me as orelhas, seus dedos apertaram-me fortemente os mamilos, entreabri a boca em um suspiro.
— Você quer que te vejam?
— Se isso for te satisfazer. –Permiti-me dizer
— Isso, você aprende rápido. Agora deixe esse pobre homem te olhar mais, deixe que ele desfrute de você. – Seu sussurro era como sopro em meus ouvidos, ouriçando instintivamente os pelinhos de todo meu corpo.
Eu não tive coragem de abrir os olhos, não tive coragem de levantar a cabeça, mas ainda assim eu estava excitada com aquilo. Ficar nua em publico passou a ser a coisa mais comum que eu fazia, e gostava.
Sufoquei um gemido e arqueei a coluna imprensando minha bunda contra sua pélvis, quando seus dedos tocaram os lábios da minha boceta.
— Olhe-o Elizabeth, veja como você consegue satisfazer qualquer homem só olhando para você.
Sufoquei outro gemido, e senti meus peitos encostarem o vidro extremamente gelado da janela.
Caralho!
Seus dedos exploravam minha intimidade com aptidão, seus indicadores exploravam cada geográfica interna e externa das minhas partes. Aquilo era completamente de outro mundo, outro universo, minhas pernas quase não se aguentaram. Esforcei-me para não cair sentada com seu toque experiente.
Gemi arduamente, dessa vez sentindo seu polegar se concentrar apenas em meu clitóris. Empurrei a bunda outra vez contra ele, esfregando-a em sua calça jeans.
— Olhe –Ordenou.
Tomei a coragem de abrir os olhos entre os gemidos, e afastei-me um pouco do vidro para olhar para homem.
Puta merda.
Agora outro homem estava sentado ao seu lado, olhavam deslumbrados. Querendo fazer parte disso, eu podia ver nos olhos cansados de cada um, que queriam estar aqui. Eu agradeci mentalmente aqui não ser um bairro muito frequentado por universitários, eu sairia correndo se visse alguém conhecido por aqui.
— Esta vendo o que você causa em mim, sou como esses homens quando te vejo. Você me hipnotiza mesmo sem estar nua Elizabeth.
Seus dedos da mão esquerda apertaram fortemente meu peito, em seguida meu mamilo. Sufoquei outro gemido e tentei sustentar os olhos daqueles homens.
Então sua mão esquerda parou qualquer movimento que fazia, antes que eu pudesse gozar em seus dedos.
Filho da puta.
Senti a mão dele no lado esquerdo da bunda, a princípio como uma carícia gentil enquanto ele explorava a superfície da pele, como uma luva áspera percorrendo suas curvas. A mão estava bem quente. Ele demorou um tempo, seguindo as linhas paralelas cor-de-rosa que cruzavam os dois lados da bunda, cutucando as ilhas de hematomas isolados marrons e amarelados. Um dedo desceu lentamente pelo vão do meu traseiro, sem tocar o esfíncter pulsante exposto enquanto eu prendia a respiração, deslizando pelo períneo, o que a fez dar um pulo, e com lenta deliberação chegando à entrada. Eu sabia o quanto já estava úmida naquela parte e não sentiu vergonha de estar tão obviamente exposta, tanto psicológica quanto mentalmente. E daí que eu achava o toque de Justin, suas palavras e seu jeito excitantes? E daí?
A mão se afastou.
Por um momento, a perda de contato foi insuportável. Ele não ia parar, ia? Será que podia ser tão cruel? Será que eu desejava tanta crueldade?
— Você gosta disso, não gosta?
Permaneci em silêncio, em guerra com o desejo de contar a ele o quanto realmente gostava.
— Diga-me. - A voz em meu ouvido não era mais que um sussurro.
— Gosto - Eu disse por fim. — Gosto, sim
— Diga-me o que deseja.
Minhas pernas de bambas estavam doendo agora, mas eu não me mexi. Permaneci na mesma posição, apreciando as pequenas correntes de ar que percorriam meu corpo enquanto Justin continuava chegando mais perto, mas nunca tocando minha pele.
— Diga o que quer, Elizabeth.
— Quero que você me toque.
Eu falei baixo, mas sabia que Justin conseguia ouvir.
Será que ele ia mesmo me fazer implorar?
— Mais alto. Fale mais alto.
Sim, parecia que ia.
O meu corpo se moveu imperceptivelmente em reação às palavras dele. Sinais de excitação minúsculos, porém inconfundíveis, pensei. Eu pediria que me comesse.
Disso ele tinha quase certeza. E não estava com pressa.
Justin esperou. Continuei mantendo os olhos firmes aos homens me observando
— Me toque. Por favor.
Finalmente eu implorei.
Ele deu um passo para frente, satisfeito com o desespero, a necessidade na minha voz. Colocou uma das mãos na minha lombar para acentuar o arco formado pela pélvis e
pela bunda arrebitada. O toque dele enviou um relâmpago de prazer pelo meu corpo todo. Eu queria virar a cabeça e fitá-lo, mas sabia que ele não aprovaria, sabia que ele queria que eu continuasse mantendo meus olhos firmes a aqueles homens, um deles, cruzou as pernas, enquanto o outro tomava um café como se estivessem assistindo algo normal em uma TV no dia de domingo.
Eu ouvi um movimento, tentei interpretar o som e, antes que entendesse o que estava acontecendo, sentiu o calor do pau dele contra minha fenda, tão perto, quase encostando. Ele não devia estar a mais do que um fio de cabelo de distância. Se eu ajustasse minha posição bem de leve, se empurrasse o corpo para trás um pouco, eu o sentiria dentro de mim. Mas ele ainda não tinha pedido que ela fizesse isso.
— É isso que você quer? - perguntou Justin. — Diga-me.
— É - sussurrei. Não tinha certeza de sua capacidade de segurar um gemido se falasse mais alto.
— É o quê?
Eu não conseguia mais esperar. Eu apertei o corpo contra ele, mas, mal tinha me movido, nem tinha sentido direito a cabeça pulsante em minha entrada, quando, em um movimento rápido, Justin prendeu os meus cabelos com a mão e empurrou-a para a frente de novo, para longe de seu membro.
— Não! — exclamou ele em aviso, com a voz rouca. — Quero que você me peça. Diga-me o que você quer.
— Quero que me foda. Por favor, me foda. Quero que você me foda.
Justin agarrou o  meu cabelo com mais força, arrancando-me um gemido de dor e me puxou para trás de novo, irrompendo dentro de mim em um movimento rápido e brusco. A lubrificação intensa que eu vinha produzindo tornou extremamente fácil a entrada nas profundezas do meu corpo, em um instante. Eu me rendi à sensação, apreciando a maneira como ele me preenchia, me perguntando se ele já estava completamente duro ou se ainda cresceria e ficaria mais duro dentro de mim, como acontecia com alguns homens. De qualquer modo, ele já parecia maravilhosamente grande. Ele começou a se movimentar. O encaixe foi perfeito, refleti, abandonando-me às sensações que começavam a inundar todo o meu corpo, enquanto a mão dele em minha cintura a mantinha exposta.
— Diga de novo - ordenou Justin, sentindo a forma como eu me apertei em volta de sua reação à instrução, penetrando-me de novo com um movimento forte e quase brutal, massageando as minhas paredes internas  como um aríete
Era impossível não gemer, ele era bruto, era forte, era cruel. O homem que eu sempre precisei em toda minha vida. E eu não me importava em implorar, eu estive a sua espera a minha vida toda e não pouparia esforços para agrada-lo.
— Eu queria que você me fodesse. – Consegui em fim formular alguma palavra que não fosse “haa”
— Por quê?
— Porque sou uma puta e mereço ser fodida.
— Ótimo.
O ritmo intenso dele se acelerou. Não havia nada de sutil nisso, eu sabia e ele também; era luxúria animal da mais primitiva, mas era o certo para o momento. Para uma primeira vez de algo que não passará de um caso. A emoção, a fome que existia  durante essas últimas semanas estava finalmente exposta, expressando-se. Ele segurou meu cabelo outra vez e puxou-o agressivamente com uma das mãos, cavalgando, montando-me como se monta em um cavalo. Ofeguei. Sentimentos incomuns estavam passando por minha cabeça, cheia de confusão. O encontro era assustador, a situação era estritamente obsena, pornográfica e assistida, mas também era bem-vinda. De repente, eu me dei conta de que ele não estava usando preservativo. Eu estava sendo usada cruamente. Mas era tarde demais agora, e sabia, sentira a pele exposta do membro esperando que eu reagisse. Mas isso nunca é um problema para mim, com o medo que tenho do futuro, sempre tomo os remédios .
Senti a respiração de Justin começar a falhar, a ficar irregular. Quando ele gozou como uma torrente dentro de mim, bateu com a mão esquerda aberta em minha bunda com uma força terrível. A violência do golpe foi instantânea e dolorosa, até que a sensação rapidamente diminuiu, mas eu sabia que a marca dos dedos dele em minha bunda branca permaneceria ali por horas e horas.Ele ficou dentro de mim por mais um minuto aproximadamente e se afastou. Senti como se agora estivesse oca, não mais invadida, preenchida ao extremo. Incompleta, até. Eu comecei a se endireitar, mas o toque firme da mão dele na minha lombar indicou que Justin queria que eu permanecesse na mesma posição, ainda aberta e em exibição. Eu dei um sorriso interior: Justin era o tipo de homem que gozava em silêncio. Sempre preferi homens que gozavam em silencio.
Nos espasmos da luxúria, havia uma hora certa e uma hora errada para palavras.
Descansei minha cabeça em meu braço que se escorava na grande janela e permiti-me fechar os olhos, respirando firme, a esperava de ser preenchida outra vez.
— Por um lado estou irritado por saber que essas marcas foram feitas por outra pessoa. – Sua mão acariciou-me a lombar, subindo por minha espinha, e as laterais onde eu supunha que ainda estava marcado do Flogger que apanhei na semana anterior.
— Não quero que isso aconteça sem ser que eu permita outra vez. — Sussurrou, eu tomei a permissão de virar um pouco a cabeça para olha-lo nos olhos.
— Não vai acontecer.
— Você é uma boa garota, eu sei que não vai. Se não, seu castigo será duas vezes pior.
Estremeci, mas com coragem para tranquiliza-lo assenti.
— Vai me castigar agora, por isso? –Ouvi-me perguntar.
— Acha que merece ser castigada?
— Se for do seu querer. – Suspirei, um pequeno sorriso brotou de seus lábios. Ele agarrou-me pelos ombros virando-me para ele, agora estávamos cara a cara, me dei conta de que era a primeira vez que fodíamos, e mesmo assim não nos beijamos para isso. A situação com ele era completamente diferente das que eu já vivi antes, eu nunca trepei com um cara antes de beija-lo. Acho que ninguém fez isso antes.
Sua mão desceu outra vez por meu corpo, deslizando levemente. Quando tocou-me a cintura, puxou-me grosseiramente contra ele.
— Você sabe que quero te satisfazer e que isso não é só para mim não sabe? –Ele sussurrou, com a voz rouca.
Molhei os lábios, sentindo o calor ainda eminente voltar com mais intensidade, seu membro estava colado ao meu corpo.
— Eu sei.
— Muito bem. – Ele murmurou, não demorou para que seus lábios macios tocassem os meus. Não demorou para que sua linguá estivesse dentro de minha boca, ele não era de todo rude, não era de toda grosseiro. E aquilo não me parecia ser algo bom, ele beijava lentamente, parecendo querer que aquilo durasse mais tempo do que poderíamos.
Ele sabia quando tinha de ser rude, quando tinha que ser grosseiro. Ele sabia muito, sabia de mais. Que homem.
— Agora eu vou castigar você. – Ele sorriu, apertou-me a cintura.
Eu realmente queria experimentar esse primeiro castigo, saber onde começava os castigos leves e onde era seu limite. Ele ainda agarrando em minha cintura com certa firmeza conduziu-me até o braço do sofá
— Hoje não utilizaremos nada muito especial, quero deixar para os próximos dias de treinamento.
Treinamento?
Fiquei a noite toda me perguntando porque ele dizia aquilo, ele me treinaria? Para que? Que porra.
— Quero que você se deite no braço do sofá de forma que sua bunda fique virada para mim. —Ordenou ricamente autoritário, eu assenti mais uma vez sem questionar, e me deitei no braço do sofá, de modo que me incomodasse bastante, mas estava em uma posição que se assemelhava a aquela cadeira em que estive na primeira vez em um clube com Zoehla. Tentei me escorar nos braços em uma forma de tentar reconfortar-me ali, mas era impossível.
— Quantas chicotadas recebeu? –Ouvi-o indagar de repente, mordi o lábio inferior.
— Não me lembro. —Sussurrei— Umas cinco, talvez.
Sua mão tocou tão rapidamente meus cabelos que mal tive tempo de pensar o que eu havia feito de errado dessa vez, ele estava bem agachado ao meu lado, sua face por pouquíssimo não estava colada a minha. Um puxão de cabelo nunca foi tão bem dado
— Uma coisa que deve saber é que sou seu senhor, então eu quero que olhe para mim quando eu te fizer uma pergunta —Ele sussurrou e fez uma breve pausa antes de continuar— e do que deve me chamar? —Perguntou
Mordi o lábio inferior sentindo outra vez minhas extremidades ficarem úmidas apenas com seu tom de voz.  Seu hálito quente me esquentou a bochecha; contentei-me para não virar o rosto e beija-lo. Tudo que fiz foi levantar os olhos para ele
— Sim... Meu senhor.
— Muito bem.
Seus dedos continuaram entranhados fortemente em meus cabelos. Sabia que faltava algo então eu sussurrei:
— Me desculpe meu senhor.
— Isso minha doce Elizabeth, é só que deve dizer toda vez que for corrigida.
Ele com a mão livre agarrou-me com certa rudez meu queixo virando-o para si, e molhou os lábios antes de me beijar outra vez. Ainda mantinha meus cabelos presos em suas mãos, gostava disso nele, esperava que em todos nossos encontros seguintes ele puxasse daquela forma, comandasse daquela forma fodidamente sexy.
Suas mãos então desceram por minha silueta, descendo até minhas nádegas expostas para ele. De repente, a maciez se afastou, o calor já não estava presente, mas antes mesmo que eu pudesse sentir falta, a palma de sua mão espalmou-me a bunda, tão forte que fui para frente em dor, sentindo uma puta ardência. Fechei os olhos e mordi o lábio inferior, sentindo mais uma vez a palmada, forte, densa e deslumbrante, como se ele fosse experiente o suficiente.
E continuaram consecutivamente, por mais seis vezes, ele não esperava e acariciava, pois era um castigo, e com aquilo, eu sabia que ele levava a sério os castigos.
— Eu acho que você merece algo melhor do que palmadas. —Ele disse
— Se for te satisfazer senhor.
— Muito bem minha querida, espere um minuto, eu já volto.
Relaxei meu rosto no sofá, algo melhor do que palmadas? Nossa primeira transa ele pulava todo tipo de estereótipo de primeira vez. E de certa forma, eu gostava daquilo, sexo casual com um homem de divide os mesmos fetiches que eu, pode ser algo que seja realmente interessante, pode ser algo que poderei dizer a Zoehla em sua próxima visita, poderei lhe contar pelo menos uma vez, uma história interessante que pude ter o prazer de viver sem pensar no que diriam.
Ouvi os paços sólidos de Justin pelo carpete, e tornei a ficar em na posição correta, empertigando-me em sua direção. Ele não disse nada, apenas passeou um possível flogger em minhas costas.
— Se achar que esta doendo de mais, é só dizer Elizabeth. —Ele disse por fim.
— Sim senhor.
Esperei ansiosa por seu ato, e em segundos, eles vieram, fortemente, fazendo-me empertigar a coluna e a bunda, com o ardor que me consumia. Uma, duas, três, quatro, cinco, seis... Incontáveis vezes ele despejou o flogger em minhas laterais, e nádegas, com extrema precisão, era como ver o próprio José tocar seu violino, como ele dirigia, como ele tocava, era idêntico ao modo como Justin me dirigia.
Fechei os olhos com força, e a cada chicotada adentrava aquela universo utópico, aquele universo paralelo que eu tanto amava habitar, em uma viagem mais do que prazerosa, com Justin eu descobria mais de mim, ele apertava botões em mim que eu mal sabia que tinha.  Ele me acendia, e eu sabia que era apenas o começo.

* * *

Ele empurrou-me para a cama.
Caí para trás e o observei se despir. A camisa foi primeiro, seguida da calça, que ele chutou para longe, e depois a cueca boxer preta. Vislumbrei o pênis dele, grosso, extenso, cheio de veias. Ele me puxou para a beirada da cama, onde se ajoelhou, abriu-me as pernas em um ângulo agudo e passou a ponta do dedo pela parte interna da coxa até deliciosamente perto da boceta. Meu corpo tremeu em reação ao toque. Justin colocou os lábios na pele macia de minha perna, provocando-me com beijos em todas as partes, menos onde mais queria
Filho da puta
Gemi de expectativa, arqueando-me na direção dele. Ele se afastou e fez com que eu esperasse um momento agonizante até afundar o rosto entre em minhas pernas. Suspirei em êxtase mal disfarçado, tremendo quando a língua dele começou a percorrer os lábios. Por um breve momento, eu recuei daquele ardor insistente. Estava suja, tinha acabado de ser fodida, ainda não tive oportunidade de me limpar, mas lembrei-me de que tinha sido ele quem me comera, e, se ele não se incomodava, por que eu deveria? A sensação que a língua dele provocava se intensificou até ser a única coisa em que eu conseguia me concentrar. Todos os pensamentos do mundo, minha situação, foram esquecidos, flutuando, voando, fora de controle, pairando entre a noite e o dia, a vida e a morte, a zona onde só as sensações importavam, onde o prazer e a dor se misturavam em alegre esquecimento. Por fim, ele emergiu do triângulo escuro da minha boceta, subiu sobre mim na cama e posicionou o pau.
— Isso — disse eu, e, ainda em silêncio, Justin me penetrou.
Mais uma vez eu fui preenchida até o limite, com a extensão dura do pau dele afastando os lábios da minha boceta, ferindo as minhas paredes internas com seu ataque insistente.

Dia seguinte – 07:45 A.M

Era começo da manhã e o sol do começo  do dia lançava um brilho quente sobre o rosto de Justin, banhando-o em uma luz que não lhe caía bem. Iluminado de forma nada natural pelos primeiros raios pálidos que desciam de um céu cada vez mais escuro, ele dava a impressão de não se encaixar no mundo normal, apesar de ele parecer funcionar perfeitamente bem naquele mundo. Talvez simplesmente suas feições claras e comuns se alinhassem melhor com temperaturas menos quentes. Justin era atraente, não havia dúvida disso, mas sua aparência estivera melhor na palidez da noite, pensei.
Tentei me levantar sem acorda-lo, estava tentando evitar qualquer tipo de constrangimento aquela altura do campeonato. Eu precisava não só procurar minhas roupas na sala, como teria de me explicar para Sid.
Olhei-o antes de levantar-me, me lembrei do modo como ele tocou em mim com tanta habilidade depois de insistir em me ver me masturbar (outra vez, depois do longo castigo). Tremi de novo ao lembrar. Eu tinha feito sexo com um número razoável de homens, isso era verdade (tive mais do que a quantidade comum de encontros casuais e pela internet, planejados nos ímpetos do tesão ou da solidão), mas ninguém nunca me examinara assim, olhando com tanta atenção o modo como eu passava o dedo ao redor do clitóris, sob o calor intenso do abajur, como um médico, mas sem ar de desinteresse profissional. Ele não tinha vergonha, e parecia apreciar afastar minha vergonha camada a camada. Era como se ele estivesse assistindo a uma demonstração que planejava encenar precisamente mais tarde. Ele me pedira que fosse mais devagar ou rápido, aumentasse ou diminuísse a pressão. Não para me excitar dessa vez, eu pensei, mas para conseguir avaliar minha reação, ver o que fazia meu corpo reagir e o que não funcionava tão bem. Ele me colocou em exibição como um cientista examinando um novo espécime. Quase esperei que começasse a fazer anotações.

— Um dia — dissera ele — vou ver você fazer isso de novo, e vou mandar você enfiar o dedo no cu.
Foi isso que me levou à loucura. Não gozo com tanta facilidade, principalmente com um novo amante, mas pensar nele me observando e na direção em que a mente dele parecia viajar, na sordidez dos pedidos dele… Por isso digo outra vez, Justin apertou botões que eu nem sabia que tinha.

O sexo havia sido excelente. Quente e intenso. Meus músculos estavam doendo um pouco agora, principalmente minhas panturrilhas, provavelmente por causa do modo como ele me fez ficar inclinada para a frente na janela. Eu tinha ficado lá de pé com as pernas queimando durante uma eternidade enquanto ele andava ao redor de mim antes de fodermos. Acho que foi minha recompensa por ser tão teimosa e me recusar a deixar claro que estava desconfortável. Houve também o modo como ele caiu de boca na minha boceta, direto depois de eu gozar me masturbando, com a porra dele ainda dentro de mim, antes de eu poder tomar banho. E aquela nossa primeira transa, era apenas o começo para que eu pudesse saciar meus desejos obscuros, e pudesse saciar os dele. De qualquer forma, eu estava apostando todas as minhas fixas naquele homem bom de cama pra cacete. 

HEEEY, aqui é a tia Amélie, que escreve Paranoia (se jura migs? nem percebi-.-). SE alguém vier aqui dizer que essa fanfic parece com Cinquenta tons de bosta vai arranjar uma treta daquelas. Por que 1: Eu não gosto desse livro nem da escrita da altora então nunca me inspiraria naquele produto de livro, foda-se que você é fã. (Mentira mores, foda-se não, amo vocês, todo mundo tem direito de gostar das merdas que bem entendem) .... Então né, eu gostei tanto desse capítulo da minha fic no spirit, que resolvi tornar essa pequena parte em uma one shots, e eu espero que gostem, EM FIM, comentem. Caso queiram ler a fanfic completa aqui esta o link http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-ultraviolence-2717165 E caso acompanhem DEEM AS CARAS LA E FALEM QUE VEIO DO BLOG, me amem lá,em fim whatever, até o próximo capítulo de Paranoia, ou Serial Killer 

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